A educação emocional contribui para a formação integral de um indivíduo, já que somos constituídos de sentimentos e emoções. Tratando-se do âmbito escolar, adquirir habilidades voltadas para o cuidado com a mente pode ajudar a ter bons resultados.
Falar de educação emocional é falar também de inteligência emocional. Esse segundo termo aborda as habilidades para compreender e gerenciar as próprias emoções e sentimentos, assim como as dos outros.
Mas o que isso significa na prática? Que praticar ações de cuidado emocional pode ajudar o estudante durante a preparação para o Enem! Afinal, os estudos exigem não apenas a parte física, mas também, a mental.
Continue a leitura para entender como trabalhar a educação emocional na rotina de estudos para os vestibulares!
Como colocar a educação emocional em prática?
A seguir, saiba como colocar em prática a educação emocional na preparação para o Enem. Caso conheça alguém que também vai prestar o vestibular, aproveite e compartilhe este conteúdo.
1. Aplicar a regulação emocional
A regulação emocional faz parte da educação emocional. Trata-se da capacidade de entender e regular as emoções. Dessa maneira, as emoções não atingem a vida da pessoa de maneira negativa ou intensa.
Na regulação emocional, o indivíduo não aprende a evitar as emoções, mas sim ressignificá-las. Esse exercício é essencial na preparação do Enem, pois é comum que estudantes sejam invadidos por pensamentos negativos e depreciativos.
Para ter mais controle emocional, é necessário:
- nomear as emoções e sentimentos;
- praticar exercícios de atenção plena e focalização;
- ter uma visão racional das situações negativas;
- praticar a resiliência emocional.
2. Ter automotivação
Uma educação emocional também passa pela automotivação, já que essa é uma habilidade importante para manter a confiança e produtividade nos estudos para o Enem. Além disso, também serve para afastar o desânimo que pode surgir no meio do caminho.
Uma das maneiras mais simples para praticar a automotivação é pensar positivo. Lembra da metáfora do copo meio cheio, ou meio vazio? Ao pensar positivo, é possível tirar aprendizados de situações negativas e, assim, tornar o estudo mais leve (ou seja, ver o copo meio cheio).
Além disso, a educação por meio da automotivação pode surgir por meio de metas e objetivos acadêmicos alcançáveis. Seja estudar “X” assuntos em um dia ou conquistar uma vaga na faculdade dos sonhos. É benéfico ao estudante traçar e escrever sonhos que podem ser conquistados por meio dos estudos.
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3. Faça um cronograma de estudos para o Enem
Entre as competências socioemocionais trabalhadas na educação emocional está a autogestão. Trata-se da capacidade do aluno traçar disciplinas e segui-las, sem que haja interferências externas. Ou seja, o vestibulando precisa ter responsabilidade para seguir o caminho que ele mesmo planejou.
Uma forma de ter autogestão nos estudos é com a elaboração de um cronograma para o Enem. Nesse sentido, avalie o tempo que você tem disponível para se preparar para o vestibular e, assim, se organize pensando nos assuntos que precisam ser estudados. Ah, e não se esqueça da redação e da revisão!
A organização é fundamental para o aluno, pois ela elimina a tensão e ansiedade de não saber o que estudar. Por isso, o cronograma de estudos é uma ótima ferramenta a ser aplicada na rotina de preparação para o Enem.
4. Inclua momentos de lazer na rotina de estudos
Os momentos de lazer fazem bem para a saúde mental, além de ser um descanso na rotina puxada de estudos. Afinal, a educação emocional também prioriza o cuidado com a mente para regular melhor as emoções ao longo da vida.
O equilíbrio entre o estudo e a vida pessoal é fundamental na preparação para o Enem. Contudo, como o aluno está com os nervos à flor da pele e com alta carga de tensão, ele pode não saber como fazer o gerenciamento correto. Para que você tenha ajuda nesse caminho, vale a pena dar um play no vídeo abaixo:
5. Respeito os seus limites
O autoconhecimento também faz parte da educação emocional, já que ele nos possibilita entender nossos pontos positivos e negativos, bem como as próprias emoções e sentimentos. A partir disso, fica mais fácil para o aluno entender quais são os limites próprios em busca da aprovação.
Nesse sentido, por meio da percepção, avalie até que ponto você está disposto a ir nos estudos para o Enem. Seja parar de estudar às 20h ou não estudar no domingo, estabeleça regras de acordo com seus limites físicos e mentais – e respeite-os sempre.
6. Exponha os pensamentos
Escrever livremente os pensamentos e emoções também é uma maneira de estimular a educação emocional. A prática da escrita ajuda a desocupar a mente, organizar os pensamentos e favorece o autoconhecimento.
Desse modo, é benéfico manter uma espécie de diário no qual você poderá escrever sobre a sua trajetória em busca da aprovação. Fale sobre o que está sentindo, mesmo que seja de forma positiva. Além dos benefícios para a saúde mental, essa prática é ótima para o desenvolvimento da criatividade.
7. Busque ajuda especializada caso seja necessário
Conhecer as próprias emoções faz parte da educação emocional. Nesse sentido, reconhecer ser necessário buscar ajuda no caso de intenso sofrimento psíquico não é sinal de fraqueza. Afinal, a ansiedade pode surgir durante a preparação para o Enem e atrapalhar todo o progresso do estudante.
Caso note mudanças de humor ou sinais de ansiedade, converse com alguém de confiança Pode ser um amigo, familiar ou um professor em que tenha proximidade na escola. De todo modo, acompanhamento psicológico é importante para todas as fases da vida, e não seria diferente na época do vestibular.
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Entendeu como a educação emocional pode ajudar sua performance no Enem?
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