Durante o Ensino Médio, os estudantes são constantemente bombardeados com as mesmas perguntas. Desde “já decidiu o curso da faculdade?” até “vai trabalhar com o quê?”, esse é um momento de grande pressão para os jovens, que precisam olhar com cautela e atenção para o seu futuro.
Mas como escolher a carreira ideal em um cenário cada vez mais concorrido e complexo? É por isso que chamamos o psicólogo e consultor educacional Guilherme Davoli para ajudar nessa decisão! Continue a leitura e entenda mais sobre o assunto.
Pressão interna e externa podem atrapalhar a decisão
De acordo com Guilherme, a decisão de qual o caminho trilhar após o Ensino Médio é repleta de dúvidas e muita pressão.
“Existe a pressão da família orientando em certa direção, colegas em outras. Algumas pessoas perguntando ‘Qual é a profissão do futuro?’ e ‘Qual vai me dar estabilidade?’”, afirma.
Mas é importante lembrar que o mundo que vivemos hoje difere do que os nossos pais e avós viveram, principalmente quando falamos da história do trabalho. Por isso, essa pressão das pessoas mais velhas pode mais atrapalhar do que ajudar os alunos – que já passam por um momento de grande intensidade.
“Há algumas décadas, as pessoas se orgulhavam de trabalhar a vida toda em uma mesma profissão, em uma mesma empresa e em uma mesma cidade. Hoje, quando paramos para pensar em perspectiva profissional, fica muito claro que dificilmente alguns dos estudantes vão ficar em uma mesma cidade, em uma mesma empresa. O mundo está muito mutante”, afirma o psicólogo.
Como escolher a carreira ideal para mim?
Não se imagine um “escravo do diploma”
Se antigamente as pessoas viam a profissão como “o resto da vida delas”, hoje a profissão é vista como apenas parte de quem elas são. “É Domenico De Masi que afirmou que ‘Não existe profissão do futuro, existe profissional do futuro’”.
Ou seja, imaginar se a profissão que quero fazer vai existir e precisar de profissionais daqui 10 a 15 anos é muito difícil porque o mundo está sempre mudando, como afirmou Guilherme. Por isso, não pense que você deverá se prender ao seu diploma.
Busque informações e referências
Outro ponto de atenção do consultor educacional é sobre como a escolha da carreira é feita.
Ele explica que muitas pessoas do Ensino Médio seguem uma lógica simples, mas que tem grandes chances de erros. Imagine, por exemplo, um estudante que tira apenas 9 e 10 em matérias de exatas, especialmente matemática e física.
Por se dar muito bem com números, o estudante vê na engenharia sua melhor escolha para uma carreira de sucesso, já que teoricamente esse profissional trabalha com números. Ele passa em um vestibular, se forma, mas ao começar sua jornada profissional descobre que o engenheiro trabalha com outros processos.
“Enquanto o estudante de engenharia trabalha números, o engenheiro trabalha pessoas, trabalha projetos, trabalha materiais, outros relacionamentos”, explica.
Por isso, uma das melhores dicas que qualquer estudante pode receber é procurar pessoas que trabalhem na área desejada.
“O melhor lugar de conversar é no local de trabalho dele. Então se seu tio é advogado, vá até o escritório com ele, se possível, para conhecer como é a rotina dessa profissão. Vivencie os caminhos para eles ficarem mais claros”.
Mas onde encontrar profissionais que oferecerão o tempo e atenção que um estudante precisa para ter essa interação? Para Guilherme, a resposta é simples. “Todo profissional que gosta do que faz, que é sério, terá o maior prazer em conversar com estudantes”.
Converse com os pais e parentes mais próximos e pergunte se eles têm amigos nas áreas de interesse. Outro lugar onde é possível entender mais sobre a profissão é direto com as universidades, conversando com o coordenador ou algum professor do curso.
Não pense no dinheiro
Também há quem pense que certas profissões dão dinheiro e outras não, deixando que essa visão atrapalhe na escolha do futuro. Mas é importante lembrar que não é a profissão que dá dinheiro, e sim a qualidade do profissional.
“O que existe é o profissional muito bom, que se adapta às dificuldades, e o profissional acomodado, formado em uma grande universidade que se acomodou e não consegue crescer porque patina em determinadas situações”, diz Guilherme.
Quais características o profissional do futuro deve ter?
Já ficou clara a importância de ser um profissional do futuro. Mas como identificar um profissional do futuro em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo?
De acordo com Guilherme, algumas das características que transformam um profissional em alguém que vai fazer a diferença no futuro e será feliz, são:
- seja curioso, busque aprender além do óbvio;
- esteja sempre ampliando seu networking, converse com diferentes profissionais;
- esteja apto a aprender novos caminhos e deixe de olhar a sua profissão como uma prisão;
- não tenha medo de errar. Às vezes caímos, erramos, somos criticados, mas é importante lembrar que quanto mais conhecemos, menos medo temos da vida.
“Você não nasceu para isso ou aquilo, nasceu para fazer várias oportunidades. Como não dá para fazer todas agora, nós escolhemos uma sabendo que com o passar dos anos vamos aprendendo outras coisas e nos transformando em um profissional mais polivalente”.
O Super App AZ pode lhe ajudar a conquistar seus sonhos
Como dissemos, o aprendizado e a busca constante por conhecimento é essencial para continuar evoluindo – e quanto antes esse “músculo” começar a ser treinado, melhores serão os resultados. Por isso, as escolas que investem em tecnologias como o Super App AZ estão ajudando os estudantes a se tornarem profissionais do futuro.
Ele tem o objetivo de gerar alta performance com foco na aprendizagem individualizada, aliada à metodologia da Plataforma AZ, que é composta por um conjunto de ferramentas acadêmicas que estimulam a autonomia e o gosto pelo estudo.
De uma forma mais prática, o Super App AZ conta com diversas ferramentas para auxiliar no desenvolvimento integral do aluno. Estão disponíveis livros didáticos em formato digital, avaliações, exercícios com feedback imediato, jornada personalizada de estudos, acompanhamento da performance acadêmica, entre outras possibilidades.
Além de ter conteúdos e ferramentas em um ambiente integrado, sem a necessidade de diversos acessos (logins) ao usuário, ele também tem benefícios como:
- sistema com login integrado;
- organizados em uma sequência pedagógica coerente e de fácil localização;
- curadoria dos conteúdos e didática dos professores nas videoaulas e vídeos de resolução;
- diversificação dos tipos de conteúdos a que os alunos têm acesso;
- comunicação aluno-professor de forma fácil e eficiente;
- sistema de organização da rotina de estudos.
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