Para que o aprendizado dentro da sala de aula ocorra de forma efetiva, é fundamental que o professor tenha ferramentas que facilitem a organização e planejamento do conteúdo que será ministrado para a turma. Nesse sentido, o plano de aula é um dos instrumentos essenciais para a prática docente.
Mas como montar um bom plano de aula? É o que você vai entender neste post! Tenha uma boa leitura.
O que é um plano de aula?
O plano de aula é um documento que deve ser elaborado pelo docente com objetivo de guiá-lo no processo de ensino-aprendizagem durante determinado período letivo. Dessa forma, é essencial detalhar quais são as atividades que serão desenvolvidas a cada aula, possivelmente com o auxílio de um gestor pedagógico.
É necessário especificar quais recursos serão usados, qual o conteúdo programático, quantidade de aulas, entre outras informações. Entretanto, não há regras quanto à periodicidade do plano de aula, já que ele pode ser feito olhando para bimestres, trimestres, semestres ou ano escolar.
O plano de aula deve estar alinhado ao Projeto Político Pedagógico da escola, além de estar condizente às diretrizes educacionais nacionais, estaduais e municipais. Do Ensino Básico ao Superior, todos os níveis de educação podem elaborar o documento.
Esse documento é fundamental para o processo de aprendizagem dos alunos, pois serve para orientar o professor quanto ao andamento das aulas e cronogramas das atividades, além de ser um instrumento de avaliação do rendimento da turma. Assim, o plano de aula funciona como um cronograma detalhado de atividades.
Existe um modelo ideal de plano de aula?
Já adiantamos que não, não existe um modelo ideal de plano de aula. Isso porque esse documento deve considerar uma série de fatores que influenciam direta ou indiretamente no desenvolvimento das aulas. Afinal, cada turma e escola tem suas próprias realidades.
Entre os pontos de atenção, o plano de aula deve considerar as experiências anteriores do professor, o ritmo de aprendizagem dos alunos, passando ainda pela estrutura física da escola e recursos disponíveis.
É por isso que o plano de aula deve ser feito com o professor e os alunos específicos em mente. Além do mais, não existe um modelo comum a ser seguido por todas as escolas, justamente por causa das particularidades de cada contexto educacional.
7 dicas para elaborar um plano de aula
Apesar de não haver um modelo ideal, é fundamental saber quais são os principais pontos para garantir a elaboração de um plano de aula integral e eficiente. Entenda melhor a seguir.
Faça um planejamento prévio
Com base nas diretrizes curriculares, especialmente da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e no currículo estabelecido pela escola, o professor pode fazer um levantamento dos temas que abordará ao longo do período de aulas e colocar as informações no plano de aula.
Conheça os alunos
Para o plano de aula, é essencial conhecer os alunos com objetivo de entender qual o nível de aprendizagem de cada um e o que eles sabem sobre o tema. Questões educacionais, socioculturais e até mesmo econômicas também podem ser consideradas na criação desse planejamento.
Essa etapa vai ajudar a direcionar o conteúdo de forma efetiva. Como cada turma é diferente, é importante que esse processo seja feito em cada classe separadamente, ainda que o tema da aula seja o mesmo.
Trace os objetivos de cada aula
Para cada aula, o professor deve definir um ou mais objetivos, que devem ser alcançados pela turma por meio do conteúdo que será ministrado.
Essa etapa do plano de aula funciona como uma meta a ser batida. Para traçar os objetivos, o docente pode refletir sobre o que ele espera dos alunos.
Pense nos conteúdos que serão abordados
Pensou no tema da aula? Será a vez de elaborar o conteúdo, que precisa ser bem específico. Tratando-se do exemplo anterior, o professor pode falar sobre os principais acontecimento da guerra, sobre o genocídio do povo judeu, a participação do Brasil na guerra, entre outros assuntos.
Dentro do conteúdo, o professor pode pensar também na duração da aula, e quantas aulas serão necessárias para finalizar o conteúdo. Além disso, deve-se pensar no tempo que os alunos devem gastar para realizar cada atividade ou para cada explicação feita na sala de aula.
Escolha os recursos necessários
É necessário escolher os recursos necessários para transmitir o conteúdo para a sala de aula, e assim alcançar o objetivo traçado no início do planejamento. Para deixar a aula mais interessante, o docente pode escolher instrumentos diversificados.
Os recursos didáticos podem ser físicos (cartazes, jogos físicos, livros, atividades impressas) ou virtuais (bibliografia complementar, apresentação de Power Point, conteúdo audiovisual e games).
A Plataforma AZ, marca da Conexia, pode ser uma ótima aliada em sala de aula. Nossa solução educacional completa permite aos alunos o protagonismo e a personalização da aprendizagem. São disponibilizadas diversas ferramentas alinhadas ao nível de desenvolvimento e aos propósitos e objetivos de cada faixa etária.
Veja também: Super APP AZ: entenda como funciona nosso aplicativo
Elabore a metodologia de ensino
Para transmitir o conteúdo para a turma, o professor terá que escolher uma metodologia de ensino que se adeque ao que será ensinado, aos objetivos da aula e à realidade da classe.
Essa etapa é fundamental para que a aprendizagem do aluno ocorra de forma eficaz. Entre as metodologias, o professor pode escolher a sala de aula invertida, aula expositiva, gamificação e estudo de caso, entre outros tipos.
Defina o método de avaliação
Após a finalização da aula, é preciso aplicar um método avaliativo para analisar o nível de aprendizagem da turma e se os objetivos traçados foram alcançados. Além disso, isso ajuda a fixar o conteúdo na memória dos alunos.
A avaliação não necessariamente precisa valer nota, e pode não ser no formato de uma prova tradicional. Caso o conteúdo seja ensinado em mais de um dia, é recomendado que a avaliação seja feita no fim de todas as aulas.
Como montar um plano de aula com o uso das novas tecnologias?
A tecnologia é um instrumento importante para a educação, sobretudo em um contexto de ensino remoto. Nesse sentido, as ferramentas tecnológicas devem ser usadas para engajar os alunos na sala de aula, ao mesmo tempo que promovem a aprendizagem.
Para isso, primeiramente, o professor deve analisar quais os objetivos que ele deseja alcançar ao utilizar a tecnologia. Esses objetivos podem ser centrados nos alunos, assim como no próprio docente.
O próximo passo é pesquisar as soluções tecnológicas que melhor se adequem à realidade da escola, ao processo de aprendizagem do aluno, ao conteúdo programático e a capacitação do professor. Alguns exemplos são:
- ambientes virtuais: fóruns de discussão, grupos em redes sociais, plataformas de ensino online;
- conteúdo digitais: e-books, podcasts, palestras virtuais, conteúdo audiovisual;
- ferramentas: aplicativos, softwares e games;
- dispositivos: celular, tablet, computador.
Uma maneira de garantir o acesso à uma variedade de tecnologias é por meio da Plataforma AZ, que oferece tecnologias como:
- Mais de 45 mil videoaulas e 180 mil itens no banco de questões;
- MAPA para a personalização da jornada de aprendizagem de cada aluno;
- Exercícios e avaliações on-line, com feedback imediato;
- Canal de comunicação online interativo que aproxima professores, alunos, gestores e responsáveis;
- Plataformas de jogos lúdicos e interativos, disponíveis em inglês e em português;
- Canal de ajuda on-line, WhatsApp e 0800 disponíveis full time para as escolas da rede;
- Integração total das soluções educacionais, com login único e gestão centralizada, para melhor experiência educacional entre a escola e a família;
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