Foi-se o tempo em que sustentabilidade relacionava-se apenas com o meio ambiente. Hoje, esse conceito é amplo e pode ser aplicado na responsabilidade com as pessoas, por meio do ESG. Criado no ambiente corporativo, esses três pilares podem também ser utilizados na educação.
Cuidar do meio ambiente e das pessoas é responsabilidade de todos, por isso, cabe à escola apresentar aos alunos como eles podem fazer parte dessa mudança e incorporar essas práticas na própria gestão escolar. Quer entender como fazer isso na sua instituição? Continue a leitura!
O que é ESG?
ESG é a sigla para “Environmental (ambiental), Social (social) and Governance (governança)”, tendência baseada em três pilares para o desenvolvimento sustentável. O termo, criado em 2004, reunia um conjunto de práticas voltadas às instituições financeiras do mercado de capitais, mas com o tempo, foi adotado em outras áreas.
Na prática, o ESG tem um olhar para a sustentabilidade como um todo, para além do meio ambiente. Desse modo, a responsabilidade social e a governança devem ser abordadas por toda empresa, organização e instituição que deseja implementar esse conceito. Cada sigla é um conjunto de ações que podem ser colocadas em ação:
- Environmental (ambiental) — Ações voltadas para o cuidado e preservação do meio ambiente, que vão desde a diminuição da emissão de poluentes, uso de fontes renováveis até medidas para evitar a produção de lixo e incentivar a reciclagem;
- Social (social) — O Social do ESG refere-se à responsabilidade social, ou seja, adoção de práticas relacionadas aos integrantes da organização — a exemplo dos funcionários, fornecedores, etc. Na escola, pode aplicar-se a todos que fazem parte da comunidade escolar. Entre as ações, estão o incentivo à diversidade e a extinção do preconceito;
- Governance (governança) — Aqui entram os processos internos da organização, sobretudo no cumprimento de regulamentos e da legislação. Na educação, as ações relacionadas à compliance, canal de denúncias, conselho de classe entre outras, podem ser aplicadas no ambiente escolar.
De maneira geral, o ESG é uma maneira de a organização maximizar os resultados positivos gerados por ela, enquanto adota práticas que reduzem os impactos negativos relacionados aos três pilares da sigla. Tudo isso deve ser alinhado às novas demandas da sociedade e das novas gerações.
5 dicas da Plataforma AZ para incorporar o ESG na educação
A incorporação do ESG na educação pode ser feita por meio de ações diversas. Contudo, é importante haver colaboração de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem da escola, com objetivo de transformar essa tendência em uma cultura de prática diária.
1. Diversidade e inclusão
A diversidade e inclusão é um pilar importante da agenda ESG, e pode aparecer tanto na contratação de professores e demais funcionários com múltiplas características, quanto nas aulas e atividades que reforcem a importância do aluno em conhecer e respeitar as diferenças. Nesse caso, a educação socioemocional pode ser uma importante aliada.
Além disso, a escola precisa favorecer um ambiente educacional saudável para todas as pessoas, incluindo a valorização do corpo docente. O clima escolar positivo é benéfico para todos e pode ajudar na melhoria do ensino-aprendizagem oferecido aos alunos.
Leia também: Quais as diferenças entre educação especial e educação inclusiva?
2. Horta escolar
A construção de uma horta escolar entra no pilar da sustentabilidade do ESG. Nesse caso, os alunos aprendem a importância de preservar o meio ambiente e, também, podem absorver conteúdos importantes das ciências da natureza.
Para deixar esse momento mais agradável e colaborativo, a escola pode convidar a família do aluno para participar dessa atividade. Essa ação ajuda a estreitar os laços entre escola e família, bem como visa atingir positivamente as pessoas que fazem parte da comunidade escolar, mesmo que não esteja inserido no dia a dia.
Tudo que for produzido na hora pode ser aproveitado na escola ou entregue aos alunos, o que ajuda a incentivar a alimentação saudável. É válido também fazer a doação desses produtos, reforçando os impactos positivos que a instituição de ensino precisa oferecer à sociedade.
3. Participação dos alunos e professores nas decisões da escola
Uma gestão participativa e democrática entra no pilar da governança do ESG na educação. Afinal, pensar em práticas administrativas eficientes e colaborativas é fundamental para melhorar o ambiente educacional como um todo e a qualidade do ensino oferecido aos alunos.
Os jovens podem, por exemplo, indicar quais atividades gostariam de fazer dentro e fora da escola, assim como os professores. Essa conduta ajuda a criar o gosto pelo estudo, pois os estudantes têm a certeza de que suas necessidades e interesses são consideradas pela gestão pedagógica. Também é importante incluir o corpo docente nesse processo para enganá-los na sala de aula.
4. Ações de reutilização de materiais e sustentabilidade
A preocupação com a preservação do meio ambiente está incluída no ESG e pode ser praticada na escola por meio de oficinas de reciclagem, reutilização de materiais e outras ações de sustentabilidade. Por exemplo, a escola pode distribuir lixeiras para o incentivo à coleta seletiva de materiais.
Com os materiais coletados, os alunos podem dar novas formas de utilização na escola. A metodologia ativa de aprendizagem cultura maker pode ser usada nesse processo, pois essa abordagem possibilita que qualquer pessoa possa construir qualquer coisa, desde que receba as ferramentas e recursos corretos.
Há também a possibilidade de aplicar os conceitos de economia circular tanto de maneira pedagógica, como parte da cultura da escola. Trata-se do desenvolvimento econômico aliado ao uso de recursos naturais e sustentáveis.
Para isso, são pensadas em ações a longo prazo, que envolvem desde a atualização de processos e modelos de negócio até a otimização dos recursos. Na escola, a reutilização de materiais é um exemplo dessa teoria.
5. Adoção de tecnologias educacionais
A utilização de tecnologias na educação entra nas ações de redução de recursos, a exemplo do papel. Ao substituir as tradicionais avaliações físicas para as avaliações digitais, a escola consegue reduzir a quantidade de papel produzido nesse processo — que, muitas vezes, acabam indo para o lixo.
Além disso, as tecnologias educacionais surgem como uma alternativa extra para material didático, complementando o livro físico. Claro que o livro tradicional não deixará de ser utilizado, mas a tecnologia chega para dispensar a necessidade de impressão de outros conteúdos que serão utilizados na aula.
Nesse sentido, a escola pode contar com soluções educacionais que ofereçam esses e outros recursos, a exemplo da Plataforma AZ. Idealizada pela Conexia Educação, os alunos têm uma experiência inovadora para a formação integral, com trilha personalizada de estudos e uma metodologia que estimula a autonomia, o protagonismo e o gosto pelo estudo.
Entre os recursos disponíveis, a Plataforma AZ oferece videoaulas e outros conteúdos digitais, que podem ser utilizados como material didático. Além disso, a escola pode utilizar as avaliações online para acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos, dispensando o uso de papel.
Que tal começar o ano letivo 2023 implementado ações de ESG na sua escola? Conte com a Plataforma AZ nessa jornada! Entre no site e fale com um consultor educacional e tire suas dúvidas.
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