Gerenciar uma instituição de ensino exige muito planejamento e organização para evitar erros de gestão escolar e pedagógica. Do contrário, a escola pode sofrer com quedas na matrícula e prejuízos na qualidade do ensino oferecido.
Conhecer os principais erros da rotina escolar é o primeiro passo para estruturar ações para evitá-los ao longo do ano letivo. Quer entender melhor o tema? Continue a leitura!
Saiba quais são os erros de gestão que devem ser evitados
Da falta de comunicação com a família à campanha de matrícula, esses e outros erros de gestão podem ser evitados ou diminuídos com planejamento. Saiba mais!
Não priorizar as necessidades do aluno
O aluno é o centro da aprendizagem, afinal, é para eles que as políticas educacionais e currículos acadêmicos são elaborados.
Contudo, apesar de ser o personagem principal na sala de aula, as necessidades do aluno podem passar despercebidas na hora de planejar o ano letivo – um grande erro de gestão pedagógica.
A educação tradicional está acostumada a colocar o professor como protagonista, enquanto o aluno é apenas o sujeito passivo na sala de aula, recebendo conteúdos por horas e horas. Felizmente, as abordagens pedagógicas têm se atualizado, pois agora, há uma troca de conhecimento e experiências entre aluno e educador.
Para evitar o erro de gestão pedagógica citada no início deste parágrafo, a escola precisa colocar o aluno como protagonista da aprendizagem. É fundamental entender quais as necessidades e ajustá-las ao planejamento educacional para o ano letivo. No entanto, é importante que eles estejam alinhadas às metas e objetivos da instituição.
Ter comunicação precária com a família do aluno
Outro erro de gestão pedagógica que pode interferir no desenvolvimento do aluno é a falta de comunicação com as famílias. Os ambientes educacionais e domésticos são os principais espaços de formação do indivíduo, por isso, é importante que ambos estejam em sintonia.
Os pais e responsáveis querem sempre o melhor para o aluno, por isso, a escola precisa ouvi-los para entender quais as necessidades deles. Vale ressaltar que a escola não precisa acatar todas as exigências das famílias, mas é possível construir uma relação de equilíbrio e cooperação mútua.
Além disso, esse erro de gestão pedagógica pode impedir que a escola tenha acesso a determinadas especificidades que podem atrapalhar o desenvolvimento do aluno. Nesse caso, para além das reuniões pedagógicas, é necessário manter uma comunicação constante e estar sempre disponível para sanar eventuais dúvidas no ano letivo.
Falta de ações para evitar a inadimplência escolar
Altos índices de inadimplência escolar podem acontecer por um conjunto de erros de gestão ou, também, por fatores externos que não há como serem controlados — a exemplo da instabilidade econômica. Caso não seja resolvido, esse problema pode comprometer a saúde financeira da instituição de ensino.
Para evitar esse erro de gestão escolar, o setor financeiro precisa fazer um mapeamento dos maiores motivos que levam à inadimplência. A partir disso, a instituição de ensino consegue elaborar ações personalizadas para cada caso e evitar que o fluxo de caixa fique abaixo do desejável.
Além disso, oferecer descontos e condições diversificadas de pagamento podem ajudar a reduzir a inadimplência. É importante que todo processo de cobrança seja respeitoso e acolhedor, afinal, não há como saber os motivos pelos quais a família do aluno não efetuou o pagamento.
Deixar a formação continuada dos professores de lado
Em meio ao avanço da tecnologia, novas dinâmicas da sociedade e os desafios contemporâneos da nova geração de alunos, o professor deve estar atualizado quanto às novas tendências educacionais. Nesse caso, a gestão escolar tem papel importante para a formação continuada.
Para evitar esse erro de gestão pedagógica, a escola precisa entender quais são as necessidades do corpo docente para manter a qualidade do ensino, bem como fornecer as ferramentas essenciais para que a aprendizagem seja feita corretamente.
Outro ponto importante é promover ações que tornem o professor protagonista da construção do próprio conhecimento, como, por exemplo, por meio de debates reflexivos entre os educadores sobre as práticas desenvolvidas na sala de aula.
Não considerar os indicadores da escola
Os indicadores financeiros e pedagógicos são importantes para ajustar as ações administrativas e/ou pedagógicas. Por isso, não realizar o devido acompanhamento é um erro de gestão que poderá impactar significativamente a qualidade do ensino.
Os aspectos pedagógicos dos alunos podem ser mensurados e acompanhados por meio de avaliações diagnósticas, dashboards de acompanhamento, entre outras ferramentas. Ao primeiro sinal de queda na qualidade do ensino, é preciso que a escola elabore ações para reverter esse o problema e, assim, cumprir as metas e objetivos propostas para o ano letivo.
Já os indicadores financeiros servem para avaliar se o negócio está com fluxo de caixa positivo. Afinal, a escola precisa ser tratada como uma empresa, com contas e fornecedores a pagar todo mês. Caso seja necessário, a instituição de ensino pode aproveitar o início do ano letivo para fazer reajuste de matrícula e diminuir gastos supérfluos.
Aprenda também: Conheça os principais tipos de avaliação escolar para aprimorar o ensino-aprendizagem
Falta de planejamento para a campanha de captação de alunos
A captação de alunos serve para atrair e transformar leads em matrículas. Devido à importância, é fundamental evitar erros de gestão e planejamento no momento de estruturar ações. Afinal, uma campanha ruim resulta em menos lucros e, consequentemente, comprometimento da saúde financeira do negócio.
Primeiro, é importante que a escola defina a persona, ou seja, o perfil do aluno que se deseja atingir na campanha de captação. A partir disso, é possível estruturar o planejamento de maneira assertiva e de acordo com o público-alvo. Mas só isso não é suficiente: outras ações precisam ser colocadas em prática.
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