A recuperação da aprendizagem representa um desafio para os educadores. Afinal, é preciso avaliar o que aconteceu para que o aluno não atingisse o resultado esperado. Mas, com um bom plano de recuperação, os desafios podem ser superados.
É necessário também contar com o apoio da família. Ainda, cabe ao professor lançar mão de recursos que despertem no aluno o interesse pelo aprendizado, como as soluções educacionais desenvolvidas por meio da tecnologia.
Para te ajudar a fazer um plano de recuperação da aprendizagem de forma efetiva, conversamos com a Gerente de Avaliações e Indicadores de Aprendizagem da Conexia Educação, Rafaela Beleboni. Acompanhe!
O que é um plano de recuperação da aprendizagem e qual a sua finalidade?
Plano de recuperação da aprendizagem consiste em uma ação de intervenção pedagógica focada em sanar as lacunas de aprendizagem diagnosticadas em um processo de avaliação.
Dessa forma, o aluno tem a oportunidade de rever os conteúdos das disciplinas em que, anteriormente, não obteve o rendimento necessário. Dessa forma, pode ser submetido a outro processo de avaliação.
Assim, o plano de recuperação é necessário quando o professor aplica uma avaliação e seus resultados indicam que há lacunas de aprendizagem a serem sanadas, ou seja, existem habilidades que deveriam ter sido desenvolvidas pelos alunos até aquele momento, mas ainda não foram desenvolvidas de modo satisfatório.
Como fazer um bom plano de recuperação da aprendizagem?
Ainda conforme a Gerente de Avaliações e Indicadores de Aprendizagem da Conexia Educação, Rafaela Beleboni, a melhor forma de fazer um bom plano de recuperação de aprendizagem é priorizar as habilidades focais a serem avaliadas.
“A partir dos resultados diagnosticados nas habilidades focais, é preciso priorizar o trabalho didático com aquelas disciplinas que são essenciais, tendo-as como pré-requisito para o domínio de conteúdos e desenvolvimento de outras habilidades que ainda serão trabalhadas”, avalia a gerente.
Desse modo, o aluno tem a chance de se recuperar e de aprender o que é essencial e mais urgente naquele momento. Nesse cenário, fazer um plano de recuperação de aprendizagem alinhado com as necessidades dos alunos é fundamental para garantir o sucesso deles em todas as fases na escola.
Além disso, merece especial atenção dos professores e coordenação pedagógica, já que é preciso, em paralelo, identificar as causas que os levaram a não ter o rendimento esperado durante o semestre letivo.
Ainda é preciso colocar todas as ferramentas à disposição do aluno, a fim de que ele consiga recuperar a aprendizagem e possa se desenvolver de forma satisfatória, acompanhando os colegas de turma.
Quais são os principais desafios enfrentados pelas escolas na recuperação da aprendizagem?
O universo escolar é bastante diverso e amplo, sendo que cada instituição de ensino tem os seus desafios. No entanto, é possível, de acordo com Rafaela Beleboni, destacar que implementar uma perspectiva de priorização das habilidades a serem desenvolvidas nessa jornada de recuperação da aprendizagem é um dos principais desafios das escolas.
“Além disso, dispor de ferramentas digitais que aceleram o processo de coleta e análise dos dados, já propondo uma trilha de aprendizagem, também é um desafio que não pode ser ignorado”, ressalta a gerente.
Como a família pode ajudar o aluno na recuperação da aprendizagem?
Rafaela Beleboni destaca que a melhor forma de contribuir com a recuperação de aprendizagem do aluno é acompanhar a execução das tarefas indicadas pela escola.
“Acessar frequentemente os dados de aprendizagem disponibilizados pela escola, esclarecendo as eventuais dúvidas, também é uma forma de contribuir com a aprendizagem dos alunos”, explica.
Além disso, estabelecer uma parceria de confiança com a escola e valorizar o repertório cultural que ela ajuda a desenvolver é primordial para o processo.
“Estipular e estimular uma rotina saudável de estudos, bem como valorizar as conquistas e o esforço da criança/adolescente em cada uma das etapas do processo, é fundamental para fomentar a autoestima e autoconfiança do aluno, fatores primordiais para o sucesso dele”, destaca Rafaela Beleboni.
Por que as plataformas digitais de aprendizagem são excelentes soluções para a recuperação da aprendizagem?
A Gerente de Avaliações e Indicadores de Aprendizagem destaca que as plataformas digitais, bem como os games educacionais, favorecem a aprendizagem personalizada de um modo mais escalável.
“Elas permitem que os dados de aprendizagem de cada aluno sejam capturados de um modo mais rápido, mais lúdico, em diferentes linguagens e em múltiplos formatos. Desse modo, o professor investe seu tempo em ações pedagógicas, como planejar intervenções a partir dos resultados, e não em tarefas repetitivas, como correções manuais. Os diferentes modelos e formatos de atividades, como os que são propostos pelos jogos, são atrativos aos alunos, pois usam uma linguagem com a qual estão acostumados”, destaca a Gerente.
Além disso, as plataformas adaptativas direcionam para o aluno as atividades voltadas ao seu nível de aprendizagem e/ou dificuldade, o que favorece o processo de recuperação em uma perspectiva personalizada.
Os diferentes modelos e formatos de atividades também favorecem o desenvolvimento e a avaliação de habilidades mais complexas. Assim, é possível entender que, de modo geral, as plataformas digitais tornam o processo de recuperação mais rápido, eficiente e personalizado.
Plataforma AZ
A Plataforma AZ oferece um programa específico para a recuperação da aprendizagem, considerando, inclusive, o contexto da pandemia.
Trata-se do AZ+, uma inovação pedagógica que ajuda as escolas na avaliação e desenvolvimento das habilidades focais, na articulação de conteúdos e competências de duas séries diferentes em um mesmo ano letivo.
Para tanto, o programa é composto pela seleção de habilidades focais, apresentadas pelo Mapa de Foco, por instrumentos de Avaliação Diagnóstica, Relatórios com indicadores de desempenho e por propostas de intervenção pedagógica indicadas pela trilha de aprendizagem.
A Jornada de aprendizagem AZ+ é composta por 3 passos.
PASSO 1 – AVALIAR
Avaliação inicial para diagnosticar as habilidades focais que o aluno desenvolveu, no ano letivo referente à série AZ+, e quais ele ainda precisa desenvolver para evoluir no ano letivo da série vigente.
PASSO 2 – INTERVIR
A partir dos indicadores gerados pela avaliação diagnóstica, o professor implementa a trilha de aprendizagem apresentada no Mapa de Foco AZ+, favorecendo o desenvolvimento das habilidades que ainda precisam ser trabalhadas.
PASSO 3 – ACOMPANHAR
Acompanhamento constante da aprendizagem para garantir a evolução do aluno.
Viu como fazer um plano de aprendizagem pode ser muito mais fácil seguindo essas dicas?
Além disso, com a Plataforma AZ, o aluno aprende de forma didática e bastante interativa, o que é fundamental para despertar o interesse dele e, consequentemente, ajudá-lo a obter melhores resultados na recuperação de aprendizagem.
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